A Sophia tem oito anos, está no 2º ano do ensino fundamental
e sente dificuldade nas práticas de leitura e escrita, principalmente em meios
tradicionais como o livro. Desde o fim de agosto tenho me encontrado com ela
uma vez por semana para ajudá-la a se desenvolver neste quesito.
Antes do nosso primeiro encontro, eu imaginava que a Sophia não estava alfabetizada ainda. Ou seja, para mim, eu achava que ela não conseguia decodificar o texto escrito. Logo percebi que esse não era o caso. Ela conseguia ler palavras isoladas, mesmo que não pertencentes ao seu cotidiano (por exemplo, os títulos dos livros da minha estante).
Sendo assim, propus que lêssemos um livro com histórias infantis de personagens conhecidos por ela, como Scooby-doo.
De início, a Sophia mostrou muita dificuldade em ler qualquer palavra que estivesse em uma sentença. O que eu percebi é que ela ainda fazia o trabalho de "formiguinha" de juntar uma letra na outra para poder ler e sentia-se muito insegura no processo. Como qualquer criança, ela se confundia, e ainda se confunde, com algumas letras. Por exemplo, quando a palavra tem o S+vogal ela costumas ler vogal+S. Então, a palavra "sem" ela leria "esm". Ou ainda o clássico "d" por "b" e vice-versa.
Frequentemente, ela fica irritada e simplesmente tenta adivinhar a palavra.
Pela minha observação, eu presumo que a Sophia tem um bloqueio com meios tradicionais como livros. Um dia, para deixá-la um pouco mais confortável, baixei alguns jogos no tablet para formar palavras. Me surpreendi ao ver que ela não hesitou em ler ou escrever as palavras propostas pelo jogo. Ela nem ao menos se confundiu quanto ao "d" e ao "b".
Fiquei sinceramente espantada com a capacidade de leitura e escrita que ela demonstrou com o jogo. Diante disso, conversei com a professora Cláudia, que sugeriu que eu experimentasse livros interativos com a Sophia.
A primeira tentativa foi desastrosa. Baixei um livro chamado "lua". Nesse dia especialmente a Sophia estava irritada e não queria saber de ler coisa alguma. Tentei ver se ela se interessa pelo livro, mas ela se mostrou muito resistente. Apesar de ser um livro interativo (embora não muito), a Sophia teve a mesma dificuldade encontrada na leitura de livros tradicionais.
Nesse mesmo dia, brincamos de formar palavras com letras em papel. Ela gostou muito da brincadeira e não mostrou dificuldade em formar as mais diversas palavras. Pedi que ela escrevesse essas palavras no tablet, o que ela fez sem maiores problemas.
Antes do nosso primeiro encontro, eu imaginava que a Sophia não estava alfabetizada ainda. Ou seja, para mim, eu achava que ela não conseguia decodificar o texto escrito. Logo percebi que esse não era o caso. Ela conseguia ler palavras isoladas, mesmo que não pertencentes ao seu cotidiano (por exemplo, os títulos dos livros da minha estante).
Sendo assim, propus que lêssemos um livro com histórias infantis de personagens conhecidos por ela, como Scooby-doo.
De início, a Sophia mostrou muita dificuldade em ler qualquer palavra que estivesse em uma sentença. O que eu percebi é que ela ainda fazia o trabalho de "formiguinha" de juntar uma letra na outra para poder ler e sentia-se muito insegura no processo. Como qualquer criança, ela se confundia, e ainda se confunde, com algumas letras. Por exemplo, quando a palavra tem o S+vogal ela costumas ler vogal+S. Então, a palavra "sem" ela leria "esm". Ou ainda o clássico "d" por "b" e vice-versa.
Frequentemente, ela fica irritada e simplesmente tenta adivinhar a palavra.
Pela minha observação, eu presumo que a Sophia tem um bloqueio com meios tradicionais como livros. Um dia, para deixá-la um pouco mais confortável, baixei alguns jogos no tablet para formar palavras. Me surpreendi ao ver que ela não hesitou em ler ou escrever as palavras propostas pelo jogo. Ela nem ao menos se confundiu quanto ao "d" e ao "b".
Fiquei sinceramente espantada com a capacidade de leitura e escrita que ela demonstrou com o jogo. Diante disso, conversei com a professora Cláudia, que sugeriu que eu experimentasse livros interativos com a Sophia.
A primeira tentativa foi desastrosa. Baixei um livro chamado "lua". Nesse dia especialmente a Sophia estava irritada e não queria saber de ler coisa alguma. Tentei ver se ela se interessa pelo livro, mas ela se mostrou muito resistente. Apesar de ser um livro interativo (embora não muito), a Sophia teve a mesma dificuldade encontrada na leitura de livros tradicionais.
Nesse mesmo dia, brincamos de formar palavras com letras em papel. Ela gostou muito da brincadeira e não mostrou dificuldade em formar as mais diversas palavras. Pedi que ela escrevesse essas palavras no tablet, o que ela fez sem maiores problemas.
Espero que na próxima quarta ela esteja mais disposta, mas até então os livros virtuais não fizeram diferença.
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